quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Saída pedagógica- Caminhando pela Mata atlantica


A saída...

Essa semana foi realizada a saída pedagógica dos alunos do terceiro ano, do colégio Adventista da Liberdade para a reserva Sapiranga. Essa reserva é considerada uma das poucas áreas preservadas da Mata Atlântica e é situada na cidade de Mata de São João, na fundação Garcia D'Ávila. Nessa reserva entramos em contato direto com a natureza, com diversas espécies de plantas. Além de vimos plantas e animais históricos. Ainda fomos também ao projeto Tamar e ao Centro da Baleia Jubarte, são projetos da fundação Bradesco, onde trouxe a preservação da fauna e flora que ainda resta em nosso território.
Na reserva Sapiranga tivemos mais contato com as plantas, fomos a uma estufa que era uma espécie de "Berçário" para as plantas. Lá vimos mudas de várias espécies de árvores algumas frutíferas(como a do jenipapo, pitanga, figo,etc) , outras bastante históricas(como ipê, jacarandá, seringueira e pau-brasil). Fizemos trilhas onde passamos por casas de cupins, o rio vermelho (que recebe esse nome pelo alto teor de óxido de ferro(FO²), e também dá o nome da reserva, Sapiranga=olho vermelho em tupi), passamos também por um museu onde tinham animais embalsamados(como cobras, insetos, etc.) e empalhados(como cobras, gato do mato, falcão). Na reserva há também pessoas que moram e trabalham também, pois existem bares restaurantes e algumas lojas.

No centro da Baleia Jubarte, vimos um esqueleto de uma baleia jovem, de 13 metros de comprimento, que encalhou na Baía de todos os Santos, logo após tivemos uma palestra que falou muito sobre a passagem das baleias pela história mundial, a fisiologia dela, os critérios de reprodução e a qual grupo taxonômico ela pertence ,o dos cetáceos. Nessa reserva não há presença de baleias, pois o animal é muito grande  e não há piscina que comporte o mesmo, porém o cuidado com esses animais e feito diretamente no mar, além do processo de identificação e desova. O Centro não cuida somente das baleias, mas também dos golfinhos e de outras espécies de baleias.
Por fim passamos pelo Projeto Tamar, um dos projetos mais reconhecidos no mundo que fica localizado na Praia do Forte e cuida especialmente dos animais que vivem no mar, em especial as tartarugas marinhas(animais que ficaram muito tempo ameaçados de extinção), lá vimos as piscinas com as grandes tartarugas, além dos tubarões-lixa, moluscos e algumas espécies de peixe. Vimos os lugares onde são depositados os ovos das tartarugas e o controle dos mesmos, em seguida nos dirigimos ao centro comercial, onde existem colégios, sorveterias, bares, restaurantes, lojas conveniência, jóias roupas, dentre outras.

Em suma, a saída pedagógica nos acresceu muito quanto a preservação da fauna e flora, sem dúvida foi uma experiência incrível e inesquecível!  

Impactos Ambientais...
A Mata Atlântica originalmente ocupava 16% do território brasileiro, distribuída por 17 Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, e Piauí. Atualmente este ecossistema está reduzido a menos de 7% de sua extensão original, dispostos de forma fragmentada ao longo da costa brasileira, no interior das regiões Sul e Sudeste, além de trechos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e no interior dos estados nordestinos. (MMA, 2000). Do que se perdeu, pouco se sabe, milhares, ou talvez milhões, de espécies não puderam ser conhecidas.
Das espécies vegetais, muitas correm risco de extinção por terem seu ecossistema reduzido, por serem retiradas da mata para comercialização ilegal ou por serem extraídas de forma irracional como ocorreu com o pau-brasil e atualmente ocorre com o palmito juçara (Euterpe edulis), entre muitas outras espécies.

Para a fauna, observa-se um número elevado de espécies ameaçadas de extinção, sendo a fragmentação deste ecossistema, uma das principais causas. A fragmentação do habitat de algumas espécies, principalmente de mamíferos de médio e grande porte, faz com que as populações remanescentes, em geral, estejam subdivididas e representadas por um número consideravelmente pequeno de indivíduos. 
O objetivo da Reserva Sapiranga é justamente evitar com que esse grande bioma se acabe e prejudique toda a população do país.

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